Os alunos mais novos exploraram,
com o apoio das suas professoras e da equipa da Biblioteca Escolar, obras da
mostra documental patente nos espaços da BE. Os alunos do 2.º ciclo analisaram textos poéticos alusivos à
efeméride. Produziram trabalhos diversos (ilustrações, recortes e pequenos
textos) que foram expostos na BE.
Realizaram igualmente, na BE e na sala de aula, atividades de leitura orientada e autónoma e debates
animados e participativos, a partir dos valores Tolerância, Respeito e Partilha.
Com exemplos bem concretos do seu quotidiano escolar onde foram evidenciadas
algumas formas de discriminação do outro, os alunos compreenderam a necessidade
de combater a discriminação e de interiorizar algumas atitudes de solidariedade
para com o outro.
Por fim, explicitaram alguns direitos
e deveres, independentemente das diferenças, e realçaram a importância desses
valores, fundamentais para uma convivência onde a diversidade e a identidade de
cada um tem de ser aceite e estimada.
Poema de António Gedeão
Poema de António Gedeão
Lágrima de preta
Os alunos do 2.º ciclo abordaram o texto poético e refletiram sobre a mensagem que António Gedeão (professor, cientista e poeta) nos deixou em Lágrima de preta. Os alunos do 6.º C partilharam as suas reflexões através dos seus comentários.
O poema de António Gedeão denuncia a discriminação entre pessoas. O sujeito poético, um cientista, fez todos os testes possíveis ("Ensaiei a frio, experimentei ao lume...") e provou e afirmou cientificamente que a lágrima dessa mulher era só água e cloreto de sódio, ou seja , era igual às lágrimas das outras pessoas. Por isso, todos os seres humanos são também iguais. Devemos ser tolerantes e aceitar as nossas diferenças.
Renato P.
É
um texto muito original por ser um poema que, no fundo, nos quer
alertar que somos todos iguais. Achei interessante que o poeta, depois
de usar os ácidos e as drogas, explica que àquela lágrima era igual às
outras. No fundo, queria avisar-nos que somos todos iguais e que devemos
ser tolerantes uns com os outros.
Hugo M.
Este poema é muito interessante porque fala do racismo. O sujeito poético recolhe uma lágrima para analisar com sais e outros ingredientes. Usando isso, ele chega à conclusão que a lágrima de uma pessoa branca é igual a de pessoa preta.
Raúl L.
António Gedeão
denuncia a intolerância e o racismo. O sujeito poético, um cientista, conta que
num laboratório fez uma experiência com uma lágrima de uma mulher negra.
Misturou- a com drogas, sais e ácidos para ver se a lágrima é diferente das de
pessoas de cor branca.
Comprovou
cientificamente que a gota era só água e sal como todas, de todos os
humanos. O poeta quer provar que o racismo e xenofobia tinham de ser
combatidas.
Rui G.
No poema,
António Gedeão denuncia o racismo quanto à cor da pele.O cientista faz algumas
experiências que comprovam a igualdade entre pessoas. O cientista analisou uma
lágrima de uma senhora de raça negra. Observou, usou tudo o que tinha e
chegou a uma conclusão: a lágrima era apenas composta por água e sal, como
todas as lágrimas.
Leonor
Q.
O sujeito
poético do poema Lágrima de preta quer exprimir a igualdade e a
solidariedade que tem de haver entre todos nós.
O sujeito
poético, o cientista, compara uma lágrima para ver se há diferenças entre uma
lágrima de uma mulher de raça branca e de uma mulher raça negra. O cientista
experimenta de todas maneiras possíveis.
Chega à
conclusão que uma lágrima é composta por água e sal e que é comum a todas as
pessoas.
Devemos ser
tolerantes dependendo da raça, da cor da pele. Todos temos direitos e devemos
respeitar as pessoas da forma como são.
Andreia
A.
O poema que
lemos tem o objetivo de parar o racismo que, infelizmente, ainda existe. O
cientista pediu uma lágrima a uma mulher negra que estava a chorar. Observou-a
de todas as maneiras possíveis e imagináveis, vendo que era transparente.
Chegou à
conclusão que as lágrimas são todas iguais, sejam de pessoas pretas ou brancas,
judeus ou cristãos, africanos ou europeus. Só existe uma raça: a raça humana.
Francisco
F.
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