No dia 25 de Abril comemora-se o Dia da Liberdade. “Liberdade” pode
significar diferentes coisas para diferentes pessoas. Para mim, a liberdade é
poder fazer e dizer o que queremos sem pedir autorização, mas sem nos intrometermos
na vida das outras pessoas e respeitar a liberdade dos outros.
Antes do dia 25 de Abril, havia uma ditadura em Portugal, pois não tínhamos
liberdade de expressão. Os meninos e as meninas não podiam beber coca-cola nem
ler os livros que queriam; tinham de andar em escolas diferentes e as meninas
não podiam usar calças...
Este ano, pela primeira vez desde 1974, não podemos sair de casa e festejar
este dia tão importante, pois temos de estar a dois metros de distância de cada
pessoa para não nos contaminarmos com o coronavírus.
Quando tudo acabar, eu vou ver e abraçar toda a minha família, pois o meu
pai e a minha família do lado do pai estão em Espanha!!!!
Para mim, a liberdade é um tesouro, pois é muito valiosa.
Emma M.
Para mim, a
liberdade é muito importante, pois é um grandioso tesouro que me faz feliz.
Digo isto
porque tenho bastantes direitos como, por exemplo: pensar no que quero;
exprimir todos os meus sentimentos, até os mais profundos; conviver com as
pessoas que quero; ir à escola; fazer amigos novos e não apenas raparigas; não
estar separada das pessoas de que gosto e, finalmente, tenho direito de viver
plenamente.
Neste
preciso momento, estou um pouco triste, pois não posso ir à escola, ir passear,
estar com os meus amigos, ir visitar os meus parentes nem posso realizar os
meus passatempos preferidos.
Espero que
isto da COVID-19 passe depressa para voltar a ser livre.
Patrícia
P.
Hoje, dia 25
de Abril, comemora-se o dia da conquista da liberdade do povo português. A
liberdade é o maior tesouro que nós podemos ter.
Antes do 25 de Abril de 1974, o povo
português não podia falar mal do regime, não podia ler nem vestir o que
quisesse. Os meninos e as meninas não podiam conviver uns com os outros na
escola. Só podiam utilizar os livros que o regime autorizasse.
Tudo isso mudou no dia 25 de Abril de
1974. A diferença que existe é que hoje nós somos livres para falar, votar, ler
e conviver com os nossos amigos pela internet.
Hoje vivemos numa situação de
isolamento social, não podemos ir à rua quando queremos, nem à escola. Os
nossos pais não podem ir trabalhar, e têm que usar muitas medidas de prevenção
para nós não apanharmos o vírus.
A liberdade é muito importante para
todos nós, e eu espero brevemente estar com os meus amigos e abraçar a minha
família.
Filipe A.
A liberdade é
o direito que qualquer cidadão tem para agir de acordo com a sua vontade, ou
seja, poder fazer o que quiser, mas têm de ter conta a liberdade dos outros.
Antes do 25 de Abril de 1974 a
liberdade não “habitava” em Portugal: raparigas e rapazes não podiam estar
juntos, não havia a liberdade de discordar do governo ou de outras coisas
relacionadas, não havia direito ao voto livre, não era permitido festejar o Dia
do Trabalhador entre muitas mais proibições…
Depois do 25 de Abril de 1974, a
liberdade “habitou” finalmente Portugal: passaram a votar todos os maiores de
18 anos, raparigas e rapazes passaram a poder estar juntos, já era permitido
festejar o Dia do Trabalhador. Houve muitas mais coisas que mudaram em Portugal…
Agora, nestes dias de quarentena,
temos de estar em isolamento social e não podemos sair de casa para ir passear,
para ir aos centros comerciais, para estar com a família. Estas são algumas das
bastantes regras que recomendaram para que o vírus não se espalhe.
A Liberdade foi uma riqueza que os Portugueses
conseguiram conquistar no 25 de Abril de 1974 e é muito melhor do que viver de
uma forma infeliz e muito solitária…
Quando a pandemia acabar, o meu
desejo é ir passear livremente sem qualquer medo de o vírus andar no ar!
Beatriz M.
A liberdade é
o direito que as pessoas têm para escolher o que fazer sem prejudicar os
outros, a possibilidade de votar e fazer as suas escolhas, de viajar sem ser
controlado e de todos terem acesso às mesmas oportunidades.
Antes do 25 de abril de 1974, muitas
pessoas nem sequer pensavam que podiam ter o direito de fazer escolhas, como
por exemplo: o que vestiam, o que comiam e bebiam, o que podiam ler, …
Hoje em dia, podemos fazer o que
queremos e, às vezes, nem nos importamos muito com as nossas escolhas.
Agora não estamos em ditadura, mas
estamos a passar pela crise do Covid-19. Quase que não se pode sair de casa,
porque estamos em Estado de Emergência. Quando saímos de casa temos medo e até
parece que estamos em ditadura. Devemos usar máscara e não podemos andar de
bicicleta ou andar a pé muitos quilómetros. Só o podemos fazer perto de casa e
pouco tempo. Nem podemos brincar com outras crianças. Só se pode sair para ir
às compras, para as saídas higiénicas e pouco mais.
Antes não dava tanta importância à liberdade,
mas agora já dou mais e compreendo melhor. A liberdade é realmente um tesouro.
Quando esta pandemia acabar o que eu
mais quero é estar com a minha família toda.
Luís
A.
No dia 25 de Abril de 1974, que ficou marcado
para sempre, ganhamos o direito de ter hoje o nosso tesouro: a liberdade. Tudo
começou com um país sem liberdade de expressão, não se podia falar mal do
governo, nem mesmo exprimir uma opinião negativa sobre ele, não se podia ler os
livros que se queria, as meninas não podiam vestir calças e tinham de usar
meias, os meninos e as meninas estavam separados na escola e até era proibido
beber coca-cola. […]
Hoje,
vivemos uma pandemia, chamada Covid-19, que nos está a relembrar o tanto que a
liberdade é importante. Estamos isolados do exterior e, quando saímos de casa,
temos de evitar a aproximação de outras pessoas porque, tal como em tempos,
estamos com medo embora, desta vez, seja medo de nos contagiarmos com este
poderoso vírus, ficarmos doentes e podermos morrer. […]
As
primeiras coisas que eu vou fazer quando o isolamento social terminar serão:
visitar a minha família, em especial os meus avós, tios e o pai e dar-lhes
muitos abraços bem apertados e bastantes beijinhos; ir ao parque; passear à
beira-mar e na areia da praia; e ver e brincar com os meus amigos, de quem
tenho imensas saudades!
Luana C.
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