sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Dia Internacional da Tolerância

No dia 16 de novembro, iniciaram-se, na nossa escola, as atividades de comemoração do Dia Internacional da Tolerância. Participaram mais de uma centena de alunos de diversos ciclos de ensino.
Os alunos mais novos exploraram, com o apoio das suas professoras e da equipa da Biblioteca Escolar, obras da mostra documental patente nos espaços da BE. Os alunos do 2.º ciclo analisaram textos poéticos alusivos à efeméride. Produziram trabalhos diversos (ilustrações, recortes e pequenos textos) que foram expostos na BE.
Realizaram igualmente, na BE e na sala de aula, atividades de leitura orientada e autónoma e debates animados e participativos, a partir dos valores Tolerância, Respeito e Partilha. Com exemplos bem concretos do seu quotidiano escolar onde foram evidenciadas algumas formas de discriminação do outro, os alunos compreenderam a necessidade de combater a discriminação e de interiorizar algumas atitudes de solidariedade para com o outro.

Por fim, explicitaram alguns direitos e deveres, independentemente das diferenças, e realçaram a importância desses valores, fundamentais para uma convivência onde a diversidade e a identidade de cada um tem de ser aceite e estimada.



Poema de António Gedeão

Lágrima de preta



Os alunos do 2.º ciclo abordaram o texto poético e refletiram sobre a mensagem que António Gedeão (professor, cientista e poeta) nos deixou em Lágrima de preta.  Os alunos do 6.º C partilharam as suas reflexões através dos seus comentários.

O poema de António Gedeão denuncia a discriminação entre pessoas. O sujeito poético, um cientista, fez todos os testes possíveis ("Ensaiei a frio, experimentei ao lume...") e provou e afirmou cientificamente que a lágrima dessa mulher  era só água e cloreto de sódio, ou seja , era igual às lágrimas das outras pessoas. Por isso, todos os seres humanos são também iguais. Devemos ser tolerantes e aceitar as nossas diferenças.
Renato P. 

É um texto muito original por ser um poema que, no fundo, nos quer alertar que somos todos iguais. Achei interessante que o poeta, depois de usar os ácidos e as drogas, explica que àquela lágrima era igual às outras. No fundo, queria avisar-nos que somos todos iguais e que devemos ser tolerantes uns com os outros.  
Hugo M. 
Este poema é muito interessante porque fala do racismo. O sujeito poético recolhe uma lágrima para analisar com sais e outros ingredientes. Usando isso, ele chega à conclusão que a lágrima de uma pessoa branca é igual a de pessoa preta.
Raúl L.


António Gedeão denuncia a intolerância e o racismo. O sujeito poético, um cientista, conta que num laboratório fez uma experiência com uma lágrima de uma mulher negra. Misturou- a com drogas, sais e ácidos para ver se a lágrima é diferente das de pessoas de cor branca.
Comprovou cientificamente  que a gota era só água e sal como todas, de todos os humanos. O poeta quer provar que o racismo e xenofobia tinham de ser combatidas.
Rui G.


No poema, António Gedeão denuncia o racismo quanto à cor da pele.O cientista faz algumas experiências que comprovam a igualdade entre pessoas. O cientista analisou uma lágrima  de uma senhora de raça negra. Observou, usou tudo o que tinha e chegou a uma conclusão: a lágrima era apenas composta por água e sal, como todas as lágrimas.
Leonor Q.

O sujeito poético do poema Lágrima de preta quer exprimir a igualdade e a solidariedade que tem de haver entre todos nós.

O sujeito poético, o cientista, compara uma lágrima para ver se há diferenças entre uma lágrima de uma mulher de raça branca e de uma mulher raça negra. O cientista experimenta de todas maneiras possíveis.
Chega à conclusão que uma lágrima é composta por água e sal e que é comum a todas as pessoas.
Devemos ser tolerantes dependendo da raça, da cor da pele. Todos temos direitos e devemos respeitar as pessoas da forma como são.
Andreia A.

O poema que lemos tem o objetivo de parar o racismo que, infelizmente, ainda existe. O cientista pediu uma lágrima a uma mulher negra que estava a chorar. Observou-a de todas as maneiras possíveis e imagináveis, vendo que era transparente.
Chegou à conclusão que as lágrimas são todas iguais, sejam de pessoas pretas ou brancas, judeus ou cristãos, africanos ou europeus. Só existe uma raça: a raça humana.
Francisco F.


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