Oficina de Escrita
Após a
leitura comentada de um excerto do poema Trova do Amor Lusíada de Manuel Alegre e da sugestão da leitura da obra O Tesouro de António Manuel Pina, bem como as informações e o visionamento dos vídeos informativos, disponibilizados pela
BE, foi proposto aos alunos de 6.º ano, em Oficina de Escrita, que escrevessem
um texto subordinado ao tema Para mim,
a Liberdade é…
A Liberdade para mim é quando um cidadão
é livre de fazer o que quer, mas com regras.
A
Liberdade é importante, porque temos o direito de votar e de expressar o
que sentimos e o que pensamos. Se não tivéssemos liberdade, as nossas vidas
seriam muito diferentes. Mas temos o exemplo da falta de Liberdade, por causa
da pandemia pelo coronavírus. Fomos obrigados a ficar em casa de quarentena, o
que nos tirou um pouco da nossa liberdade. Estamos fechados em casa como se nos
tivessem tirado a vida, sem poder falar com os outros.
Mas no
fundo, sabemos que ninguém nos a pode tirar de verdade, porque é um direito
nosso.
Verónica L.
Para mim, a
liberdade significa podermos
agir consoante a nossa vontade, sem que isso interfira na liberdade dos outros.
No nosso
dia a dia temos várias liberdades: de escrever, de falar, de dar a nossa
opinião, de escolhermos o que queremos e o que não queremos. Mas a liberdade
não é definitiva, tudo se pode alterar sem que possamos fazer nada contra essa
situação, prova disto é a situação que estamos a viver hoje em dia, com a
obrigação de confinamento ordenada pelo nosso governo.
O dia da
Liberdade Portuguesa celebra-se no dia 25 de Abril, neste dia de 1974, houve
muitas pessoas que lutaram para dar a liberdade a outras, foi e ainda é muito
importante para a vida de todos.
Nunca
imaginei a minha vida sem liberdade, mas é uma realidade que estamos a viver, e
apenas lhe damos valor quando nos é tirada, é uma vida triste e deprimente.
Xavier P.
A liberdade para mim é um direito muito importante, é a
ausência de restrições para fazermos o que queremos, respeitando a lei.
No dia 25
de Abril de 1974, os militares portugueses conquistaram a liberdade na rua, foi
o fim da ditadura e o início da democracia. Hoje, voltamos a não ter liberdade,
temos que ficar em casa em isolamento social, para nos protegermos e
combatermos um vírus invisível e perigoso, chamado COVID-19.
Viver com liberdade
é como estar num paraíso e só agora dei conta disso. Quando voltarmos à vida
normal, quero muito ir a pé pelas ruas, visitar os meus familiares e
amigos.
Gabriel P.
Liberdade Interrompida
A liberdade, para mim, é falar do que e
sobre o que quiser, é passear por onde me apetecer, é escolher a religião ou
equipa de futebol que achar melhor, sempre respeitando os outros e as leis.
Antes do 25
de Abril de 1974, os portugueses não sabiam o que era a liberdade. As pessoas
não podiam falar contra o governo, não havia eleições, havia censura e escolas
separadas para meninos e meninas. Com a Revolução dos Cravos, foi conquistada a
liberdade, como por exemplo, o direito à expressão, ao voto e ao livre acesso à
informação.
Hoje em
dia, devido ao Covid-19, a liberdade está “interrompida”, pois estamos sujeitos
a algumas limitações: não podemos ir à escola, não podemos treinar, nem jogar
futebol e devemos evitar contatos sociais com outras pessoas.
Em conclusão,
a liberdade, a meu ver, é um “tesouro” e uma “riqueza” e quando esta “pausa”
acabar, quero estar com meus amigos e voltar a treinar!
Gabriel G.
Liberdade
para mim é ter o direito de
ir à escola, brincar, conversar com os meus amigos, poder estar na rua, ver
televisão ou até mesmo ouvir música. Saber que posso falar aquilo que penso sem
ter medo, saber também que tenho direitos, mas também tenho deveres.
Antes de 25
Abril de 1974, nenhuma criança podia fazer aquilo que eu posso fazer agora,
viviam tristes e sempre com medo de serem presos. As pessoas não podiam falar
aquilo que pensavam, não havia liberdade de expressão, muito menos se fosse
para falar sobre assuntos que tivessem a ver com o presidente ou com as leis
que ele criava. O povo não podia ter opinião própria, naquela altura isso era considerado uma falta de respeito, e podiam ser presos e torturados por
fazê-lo.
Neste
momento, com o confinamento que nos foi pedido, a verdade é que nos sentimos
presos, apesar de podermos sair, mas por segurança prefiro ficar em casa. Não
deixei de ter liberdade, apenas precisamos de nos proteger uns aos outros.
Diogo O.
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