Sábios como camelos
«Sábios como camelos» é uma história do livro «Estranhões
e Bizarrocos», que foi escrita por José Eduardo Águalusa. Esta história, como
outras, podem ser ouvidas através do blogue da biblioteca da nossa escola, na «Salinha
online do D.Maria II».
Esta história começa com a frase «Há muitos
anos viveu na Pérsia um grão-vizir nome...». Esse vizir tinha uma cáfila de 400
camelos, cada um com um nome, e que se deslocavam por ordem alfabética. Cada um
guardava os livros do vizir, que gostava muito de ler. Um dia, a caravana
perdeu-se no deserto por causa de uma tempestade de areia, mas com eles ficou
um jovem pastor. Ao fim de algum tempo, sabendo que os camelos poderiam morrer,
o jovem pastor deu-lhes como alimento os livros que traziam.
Sabendo do que se tinha passado, o graõ-vizir
quis castigar o pastor, mas o camelo Aba disse para não o castigar, porque
sempre que ele quisesse, eles viriam ao palácio contar uma história. Pois, eles
sabiam de cor todas as histórias dos livros que tinham comido.
É uma história engraçada e o ator conseguiu
atrair a nossa atenção, porque fez uma leitura muita expressiva.
Verónica, Luís, Xavier, 6.ºA
Os camelos misteriosos
Na aula síncrona de Apoio ao Estudo,
nós ouvimos, em pequeno grupo, uma história de José Eduardo Agualusa Sábios como camelos, apresentado pelo
ator João Reixa do Teatro D. Maria II de Lisboa. Esse conto está disponível na
“Salinha online de D. Maria II” e foi
publicado no blogue da BE.
Havia um vizir que tinha uma cáfila
que carregava os seus livros por ordem alfabética. Numa viagem no deserto, veio
uma tempestade de vento e os camelos desapareceram, mas encontraram-se outra
vez, graças ao pastor que os conduzia. Mas para sobreviver tinham de comer, mas
não tinham comida, apenas os livros do vizir. Tiveram que comer os livros. Tempo
depois, foram encontrados pelos soldados do vizir ficou aborrecido e quis pôr
na prisão o pastor, pois já não havia livros.
Mas o camelo Aba disse que ia todas as noites
ler uma história ao seu dono, pois tinha decorado as histórias dos livros que
tinha comido. E o vizir concordou.
Nós ouvimos esta história e houve duas
personagens que nos interessaram: foram o jovem pastor e o camelo Aba. Nós achamos
que eles se ajudaram um ao outro porque o jovem, quando os camelos tinham fome,
deu-lhes os livros a comer; quando o jovem podia ser preso o camelo teve a
coragem de pôr-se à frente para dizer que o vizir não tinha que o prender,
porque as histórias não estavam perdidas.
Nós preferimos ouvir o conto, porque conseguimos
imaginar a ação, e pareceu-nos que compreendemos melhor do que se nós o
tivéssemos lido. Apetece-nos, cada noite, ouvir também uma história, como o
vizir!
Lucas D. e Leonardo M., 6.º A
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