- Mas afinal, onde estou eu? Por que razão vim cá parar? E onde estão os outros barquinhos? – interroga-se o barquinho, muito assustado.
Nem ele próprio sabia responder às suas dúvidas… Até que, de repente, lhe apareceu uma gaivota e esta disse-lhe que estava no mar alto e que teria que percorrer muito caminho para chegar a terra. O Neblina Branca sentia-se triste e muito sozinho. Nem aquela gaivota lhe fazia muita companhia…
Andou à deriva cerca de meio ano e, na maré vaza, junto a uns rochedos, eis que lhe surge uma barca, ainda desequilibrada, vinda do meio da ondulação. Florinda, ainda a recompor-se daquela turbulência, fica presa no meio do rochedo. Neblina Branca aproxima-se e presta alguma ajuda àquela barquinha, tornando-se amigos.
Desejosos de regressar a casa, navegaram pelo mar alto. Este estava agitado e não dava tréguas aos dois amigos. Estes, uniram-se pela mesma razão e venceram esta tremenda ondulação, mas, no meio das ondas, avistaram um enorme tubarão.
- Neblina, temos que ter calma! Os dois havemos de conseguir vencer este rei dos mares!
- Mas como? Acho que vamos ser comidos!
Neblina estava aflito e muito desesperado com esta situação. Atormentado, ouviu umas palavras de consolo de Florinda e sentiu-se mais forte e valente, disposto a regressar a casa com a amiga. O caminho era longo, pois só teriam que vencer o tubarão.
Foi uma luta cansativa, mas os dois barquinhos saíram daquele lugar, embora assustados e sujos, de regresso a casa. Subitamente, a gaivota lhes aparece e indica-lhes o caminho mais curto para chegar à terra do Shrek. Alguns dias depois, após aquela inesperada aventura, os dois amigos formaram uma família feliz. (texto coletivo do 5.ºC)
Sozinho
no alto mar, Neblina Branca sentiu-se confuso, pois se apercebera que havia
ficado isolado naquele mar imenso. Olhou, olhou e ninguém estava por ali perto.
Com medo de naufragar, navegou sem parar, para tentar encontrar terra, mas, a
certa altura, uma gaivota, que flutuava numa onda, aproximou-se do barquinho e
este, assustado com o chapinhar dela, fugiu dali e refugiou-se numa onda.
Por ali andou muito tempo e fez
uma grande amizade. Até se divertiram imenso… surfaram, brincaram às
escondidas, avistaram um navio e fizeram uma outra nova amizade com um pequeno
peixinho. Chamava-se Zuky e era muito mexido e divertido. Era uma simples
sardinha, brilhante e simpática.
Dentro daquele navio, ouviu-se
falar numa ilha tropical, no continente americano. Como era muito perspicaz, a
onda Luna entendeu que a embarcação se dirigia ao Havai. Foi aí que pensaram
seguir o trajeto do navio. Apesar da agitação do mar ser uma constante, Luna
sempre protegeu o Neblina Branca. E, onda após onda, os três amigos chegaram ao
Havai.
Era uma ilha fantástica. Havia
muitas palmeiras, cocos e estava repleta de gente, vinda de muitos lados.
Neblina Branca despediu-se da onda e esta regressou ao alto mar. Só ali ficara
o peixinho e o barquinho. Atraído por uma minhoca, o peixinho foi infelizmente
pescado por um homem alto e esguio, que trazia a família para aquele lugar.
Nuno, o filho mais novo, ficara deslumbrado com o que vira na praia. O
barquinho tentava fugir do menino, mas este lá o apanhou, levando-o para terra.
Tanto Nuno como o irmão o levariam para casa e brincariam com ele.
Aproximava-se a hora do jantar
e, pela casa inteira, cheirava imenso a peixe. Nuno até nem gostava muito de
peixe, mas toda a família gostava. Foi uma birra incrível, mas seu pai insistiu
que o menino comesse peixe. E, quando ele reparou que o peixinho era o seu
jantar, ficou desolado, trocando o seu prato pelo do irmão, questionando como o
peixe tinha ido lá parar. (texto coletivo do 5.ºD)
À deriva, Neblina
Branca, sozinho no alto mar há uma semana, foi navegando em busca de um abrigo.
Entretanto, anoiteceu e, apavorado, perseguiu a sombra da lua, pois estava uma
noite fantástica de lua cheia. Ficou mais descansado, pois pensara que a sombra
da lua o guiaria até uma ilha.
De repente, vindo de dentro das
ondas, um vulto luminoso surgiu à superfície da água e um reflexo brilhante
tapara-lhe a visão. Era um leão-marinho, escuro, forte, com dentes afiados e uma
mancha no peito. Ficou assustado com o bicho, que à sua beira mais parecia um
monstro… e este, tão simpático e atencioso, acalmou-o e até se tornaram dois
grandes amigos.
Sempre bem-disposto e alegre, o
leão-marinho convidou o barquinho para umas pequenas brincadeiras e este
aceitou. Brincaram à apanhada, aos golfinhos e aos piratas… Foi muito
divertido! Mas, subitamente, o vento soprou com muita força e a ondulação
tornava-se forte, cada vez mais forte! Se não fosse o leão-marinho, o barquinho
entrava num remoinho de água, tão forte que o sugava de uma só vez. Os dois
acabaram logo com as brincadeiras.
Muito cansados de lutar contra a força da água,
seguiram viagem para terra. No dia seguinte, avistaram uma ilha enorme e
deserta. Havia um areal imenso, uma palmeira, montes de pedras, restos de
madeiras e alguns animais. Lá, o leão-marinho construiu uma casinha de pedra e
um portinho. Os dois amigos habitaram aquela ilha e apoderaram-se dela como se
deles já fosse. Viveram muito felizes, ao lado do povo japonês, sem nunca ter
imaginado viver aquelas aventuras e ter viajado tanto com um amigo especial. (texto coletivo do 5.º E)