Holocausto: naõ devemos esquecer
Os alunos do 5.º e 6.º anos, nas disciplinas de História e de Português e com a BE, comemoram, a partir desta terça-feira, o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, instituído em 2005 por uma resolução das Nações Unidas e adotado pela União Europeia, no mesmo ano.
Os alunos irão evocar as crianças vítimas do Holocausto e
lembrar heróis portugueses que salvaram vidas e que lutaram contra o
nazismo, a partir do visionamento do filme "A Rapariga que roubava livros", dos materiais produzidos e selecionados pela BE, da mostra de documentos da BE e da leitura orientada das obras do Plano Nacional de Leitura, "A História de Erika"
de Ruth Van Zeler e "Aristides de Sousa Mendes, homem de coragem" de
José Jorge Letria.
Dia
Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto
Comemora-se, no dia 27 de janeiro, o
Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. Este dia é consagrado à
memória das vítimas do Holocausto e à prevenção dos crimes contra a humanidade.
Foi a 27 de janeiro de 1945 que as
tropas soviéticas libertaram o mais mortífero de todos os campos de extermínio,
o campo de Auschwitz-Birkenau, situado na Polónia.
A Organização das Nações Unidas (ONU),
composta por 193 estados, resolveu, em novembro de 2005, lembrar e homenagear
as vítimas do Holocausto na data aniversário da libertação do campo de concentração
Auschwitz-Birkenau. Dessa forma, a ONU recorda os seis milhões de Judeus e todas
as outras vítimas do extermínio nazi (ciganos, homossexuais, deficientes,
comunistas, eslavos, russos, prisioneiros de guerra e todos aqueles que lutaram
contra Hitler e o nazismo).
Através desta comemoração, a ONU condena
também todas as manifestações de intolerância religiosa, incitamento,
perseguição ou violência contra pessoas ou comunidades por causa da sua origem
étnica ou crença religiosa, destacando os perigos do anti-semitismo e de qualquer
tipo de ódio.
A comemoração do Dia Internacional em
Memória das Vítimas do Holocausto promove, assim, a educação dos jovens para o
respeito dos Direitos Humanos, da tolerância e do respeito mútuo entre pessoas
e povos. Recorda igualmente os heróis do Holocausto, que arriscaram as suas
vidas e as das suas famílias para salvar as de outros.
Homens como os diplomatas portugueses
Aristides de Sousa Mendes (cônsul em
Bordéus – França, de 1938 a 1940), Carlos
Sampaio Garrido (embaixador em Budapeste – Hungria, de 1939 a 1944) e Alberto Teixeira Branquinho (embaixador
em Budapeste – Hungria, 1944) são um exemplo de coragem e de como devemos
exercer o nosso dever de responsabilidade e de protecção para com os que são
descriminados e perseguidos.
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