sexta-feira, 29 de março de 2019

Dia Internacional da Vida Selvagem

O Dia Mundial da Vida Selvagem foi criado em 2013 na 68ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas para celebrar os animais e plantas selvagens do mundo.O objetivo deste dia é celebrar a fauna e a flora do planeta, assim como alertar para os perigos do tráfico de espécies selvagens animais. Foi escolhido o dia 3 de Março para esta efeméride já que foi neste dia, em 1973, que se verificou a CITES - Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies de Fauna e Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção.

As turmas do 8.º ano da nossa escola foram convidadas a celebrar este dia a partir do visionamento do reconhecido filme documentário A Caçadora e a Águia. Esta proposta enquadra-se no âmbito do Plano Nacional de Cinema.
A BE, em articulação com a disciplina de Ciências Naturais, recebeu alunos da turma do 8.º B que se mostraram muito interessado em descobrir uma realidade extremamente diferente da sua.

Ficha técnica do filme:
                                  título original: The Eagle Huntress
                                  realizado por Otto Bell
                                 com Aisholpan Nurgaiv, Daisy Ridley, Rys Nurgaiv
                                 género: documentário
                                 classificação: M/12
                                 outros dados: GB/EUA/Mongólia, 2016, Cores, 87 min.
" Há já mais de dois milénios que alguns povos nómadas de certas regiões da Mongólia se habituaram a caçar com águias-reais. Manda a tradição que essa actividade seja realizada por homens. Mas Aisholpan, uma jovem de 13 anos, quer quebrar essa regra ancestral e tornar-se a primeira mulher a fazê-lo, tal como antes o fizeram os homens da sua família. Para isso, além de ter de lutar contra preconceitos profundamente enraizados, tem de dedicar todo o seu tempo e esforço a aprender as técnicas necessárias. Uma delas, talvez a principal, é encontrar e domesticar o seu próprio animal…
Com diálogos em língua cazaque e narração em inglês por Daisy Ridley, um documentário sobre as mudanças lentas mas inevitáveis de algumas tradições mongóis, que marca a estreia na realização de Otto Bell."  https://cinecartaz.publico.pt/

Projeto Nosso Mar: génese da atividade piscatória

A BE voltou a receber um membro de especial relevo da comunidade local, Aurora Botão Rego, doutorada em História, para explicar aos alunos do 2.º ciclo como se formou e evoluiu a evolução da população (de Gontinhães até se denominar Vila Praia de Âncora).

Esclareceu os presentes como uma aldeia  se elevou a Vila, em 8 de julho de 1924. 
Os alunos perceberam como a mobilidade e destinos de trabalho de uma certa categoria de profissionais (os seus conhecidos canteiros) afetou negativamente a demografia daquela comunidade rural e descobriram como surgiu e se afirmou a comunidade piscatória, causando um forte impacto sobre o aumento da população.
A nossa convidada também deu explicações sobre a origem de certos apelidos, ligados à origem da comunidade de pescadores e deixou os alunos muito curiosos.  







Dada a dimensão do projeto Nosso Mar e a sua influência no espaço da Escola Básica e Secundária do Vale do Âncora, este ciclo de conferências contou com um cenário identitário da pesca, tendo sido integrado nos espaços de acesso à Biblioteca Escolar, elementos reais e imagens que retratam a faina e a interação social na classe piscatória. 



quinta-feira, 28 de março de 2019

Projeto Nosso Mar: identidade e partilha de saberes


As turmas do 2º Ciclo da nossa escola participaram de novo no projeto Nosso Mar. A atividade centrou-se num dos pontos mais emblemáticos de Vila Praia de Âncora, a Avenida Dr. Ramos Pereira, situada junto da praia e da foz do rio Âncora, e em particular nos seus vasos.
Os alunos tiveram a oportunidade de conhecer o Sr. Álvaro Meira, maquetista de arquitetura e modelador. Começou com 10 anos a trabalhar com o pai, Jorge Pinto Meira estucador artístico, reconhecido em Vila Praia de Âncora com trabalho público realizado, nomeadamente com os vasos  originais da avenida da marginal de Vila Praia de Âncora.
Os alunos experimentaram, com o Sr. Álvaro Meira, uma nova técnica, a do gesso, e replicaram, a partir de moldes próprios para reprodução de maquetas, os vasos em escalas 1:10 e 1:20, elemento de identidade de Vila Praia Âncora.
Os alunos seguiram  com muito interesse e entusiasmo a "aula de partilha de experiências" do Sr. Álvaro Meira.
 

sexta-feira, 22 de março de 2019

Á descoberta dos livros: Pê de Pai

Os alunos mais novos da nossa escola, do 1.º ano, lembraram, a partir da obra  Pê de Pai de Isabel Minhós MartinsBernardo Carvalho (ed. Planeta Tangerina), a relação de cumplicidade entre um pai e o(a) filho(a) e que os pais podem ser tão versáteis como o Pai Força, o Pai Miminhos, o Pai Cócegas ou o Pai Olhos Muito Abertos!!


 











Mais informações, aceder à ligação Livro Pê de Pai

Projeto Nosso mar





 "Sou gaivota, sou gaivota,
E venho da beira-mar..."






Os alunos do 1.º ciclo descobriram, pela voz da D. Ana Paula, a obra O Mar na cultura popular portuguesa, textos recolhidos por Maria Isabel Mendonça Soares, ed. Terramar. Desbruçaram-se, com muita curiosidade e interesse, sobre a mostra de obras sobre o mar e escolheram um livro para leitura domiciliária.

sexta-feira, 15 de março de 2019

Projeto "Nosso Mar": a Masseira Ancorense



"A masseira ancorense é um projeto de identidade local que recupera as tradições e que possibilita a existência de um exemplar deste tipo de embarcação no Portinho de Vila Praia de Âncora, em condições de navegabilidade, constituindo-se património de referência para a vila, em geral, e para a comunidade piscatória, em particular. Trata-se de uma iniciativa do NUCEARTES (Núcleo de Estudos e Artes do Vale do Âncora).
Segundo os autores do livro A Masseira Ancorense, Brito Ribeiro e Celestino Ribeiro, apenas foi possível "graças à generosidade dos carpinteiros da velha Gontinhães…" que se "dispuseram de forma voluntária a trabalhar…"


A BE recebeu o presidente do NUCEARTES, Sr. Brito Ribeiro, na manhã de quinta-feira, dia 14 de março, para a apresentação do livro sobre a embarcação ancorense aos alunos das turmas do 6.º D e do 8.º A.
A masseira ancorense suscitou muito interesse juntos de todos os alunos. Descobriram a origem  e as tradições das gentes do Portinho da Lagarteira
O Sr. Brito Ribeiro explicou a singularidade e as especificidades da embarcação (a forma do casco, o leme, a importância da vela...) e divulgou um pequeno documentário muito interessante sobre a masseira ancorense que cativou a atenção de todos os alunos.
 a singularidade das marcas com que cada pescador identificava a sua masseira e alguma terminologia náutica. Estas sessões permitiram aos alunos compreender e valorizar a importância desse projeto de identidade local e de referência identitária.




segunda-feira, 11 de março de 2019

Convite à leitura!

A biblioteca escolar da Escola Básica e Secundária do Vale do Âncora acolheu, a 22 de Fevereiro, a contadora de história Inácia Cruz para a apresentação da obra “Um Chá Não Toma Um Xá".
Num momento de grande expressividade, os alunos foram encantados na condução do seu imaginário, guiado pelas personagens que sustentam a história.
Um Chá Não Toma Um Xá... fala de Bahabur, um simpático Xá que vive num palácio com uma cozinheira mandona, a Isolda, um criado meio medroso, o Malaquias, e dois divertidos esquilos. 
A perda de um precioso botão de punho em forma de caravela é o mote para aventura dos jogos de linguagem, trabalhando conceitos que complementam as competências linguísticas dos alunos do primeiro ciclo do ensino básico.
O convite à leitura deste livro é assim um poderoso elemento pedagógico de suporte à aprendizagem, preenchendo o espaço de exploração de palavras homófonas e homógrafas, entre outras razões literárias, levando as crianças à diferenciação do sentido de vocábulos semelhantes do ponto de vista gráfico e/ou fónico. 
Um Chá Não Toma Um Xá... foi assim um momento único onde o saber, o fazer, o ler e o compreender se conjugaram na arte expressiva de representar, valorizando o papel do livro e da ação da biblioteca em contexto escolar.  
                                                                                                             JCR| GabCom
                                                                                                             

Projeto "Nosso Mar": ciclo de conferências

O ciclo de conferências, no âmbito do projeto Nosso Mar, trouxe à Escola Básica e Secundária do Vale do Âncora a comunidade, numa parceria estreita entre o Agrupamento e o Município de Caminha, através da Biblioteca Municipal.
 Com obras publicadas que vincam a expressão da vocação marítima local, Aurora Botão Rego, Domingos Vasconcelos e Celestino Ribeiro, partilharam com alunos do 1º Ciclo ao Ensino Secundário os saberes que sustentam a sua produção. A 7 de fevereiro, na parte da manhã, Aurora Botão Rego marcou o arranque deste ciclo de conferência com a temática Fortes (Forte da Lagarteira e Forte do Cão). Aos alunos do 8º ano do terceiro ciclo do ensino básico, feita a diferença entre forte e castelo, foi esclarecido o enquadramento que levou à construção dos fortes costeiros, à sua tipologia, muito relacionado com a entidade que geriu a sua construção, não esquecendo a sua guarnição. A identificação dos lugares de ocupação demográfica e a posterior migração da população para as zonas mais costeiras, revelou-se um elemento de importância face à perceção que os alunos têm da ocupação atual do território local. Mais intrigante foi constatar a existência de registos de ações de pirataria e de captação de escravos por estas paragens. No mesmo dia, no período da tarde, Domingos Vasconcelos trouxe as embarcações de pesca aos 7º e 9º anos do terceiro ciclo do ensino básico. Percorrendo a importância dos portugueses pela sua afoita e intrépida ousadia de desafiar o mar, marcando toda uma época em que Portugal se afirmou de forma única no mundo, até à navegabilidade pensada na pesca, em geral, e, particularmente na pesca local. A masseira ancorense, inspirada na gamela galega, foi protagonista, assumindo-se como uma referência nos pescadores que corporizam uma classe caraterística de Vila Praia de Âncora. Domingos Vasconcelos percorreu ainda a história de ocupação do Vale do Âncora e a situação particular do Portinho de Vila Praia de Âncora, estrutura central na atividade piscatória e na comunidade ancorense. A 8 de fevereiro coube a Celestino Ribeiro partilhar com os alunos do 1º ciclo do ensino básico a “Experiência de vida do pescador”, versada na pesca do bacalhau no tempo da frota branca. Com emoção e citações de uma experiência marcante e de um registo agreste, impensável até aos olhos das realidades atuais, os alunos foram ondulando o encrespado mar de uma pesca que só a brandura poética consegue amainar. Do frio gélido da solidão, marcado por barcos de um homem só, os famosos dóris, passando pelo peixe que é ainda desconhecido de muitos, dada a realidade do bacalhau salgado e seco, tão característico do nosso país, de tudo se fez uma conversa que procurou o esclarecimento, dando resposta à curiosidade dos alunos. Dada a dimensão do projeto Nosso Mar e a sua influência no espaço da Escola Básica e Secundária do Vale do Âncora, este ciclo de conferências contou com um cenário identitário da pesca, tendo sido integrado nos espaços de acesso à Biblioteca Escolar, elementos reais e imagens que retratam a faina e a interação social na classe piscatória. 
JCR| GabCom





sexta-feira, 8 de março de 2019

Educação ambiental: a água, um recurso precioso



No âmbito da educação ambiental e da educação para a cidadania, foi promovida na nossa BE, uma atividade centrada na importância da água, no dia 16 de Janeiro de 2019. A sensibilização e a valorização deste precioso recurso natural centrou-se na obra “O Senhor Ribeiro e o Guarda-Rios” da autoria de Pedro Seromenho, com ilustrações de Sebastião Peixoto, editado pela Paleta de Letras. Esta obra integra um projeto aprovado pelo Ministério do Ambiente, em resultado de uma candidatura apresentada pela Águas do Norte, em parceria com o Município de Caminha.

Na presença da Sra. Vereadora da Educação da Câmara Municipal de Caminha, Dra. Liliana Ribeiro, e da Sra. Eng.ª Cristina Rocha, em representação da empresa Águas do Norte, e com a participação de todos os alunos do 2º, 3.º e 4º anos, foi apresentada a obra de forma original pelo próprio ilustrador e pela voz da contadora de histórias, Paula Guimarães.
Nesta sessão, alunos, docentes e participantes puderam acompanhar Sebastião Peixoto no seu trabalho de ilustrador que realizou, a carvão, o retrato de um dos protagonistas, o pássaro despertador. Seguiram dessa forma original a apresentação da história pela voz da Paula Guimarães.
Impulsionados pela obra, os alunos participaram com muito interesse no debate sobre os seus hábitos de consumo de água nas sua rotinas de higiene que a Sra. Eng Cristina Rocha proporcionou. Foram sensibilizado para a gestão cuidada deste recurso natural essencial à vida, para a preservação da água.
A completar a estratégia pedagógica seguida nesta iniciativa, foi igualmente apresentada uma aplicação para telemóvel (smartphones) que visa a redução do uso de água, integrando um simulador de consumo e a visualização de alertas sobre comportamentos e atitudes a ter no dia-a-dia.
Este projeto contando com os recursos da BE, envolveu alunos e docentes e contribui de uma forma lúdica e pedagógica para formação integral dos alunos do 1.º ciclo, globalmente, e a formação ambiental, em particular. Foram oferecidos  exemplares do livro e a ilustração realizada por Sebastião Peixoto.