O Dia Mundial dos Oceanos, criado pela ONU (Organização das Nações Unidas) a 8 de junho para assinalar a conferência da ONU sobre ambiente, assinala a importância dos oceanos na vida dos cidadãos e na preservação do planeta, com conferências por todo o mundo. Os oceanos cobrem três quartos da superfície da Terra, contêm 97% da água e representam 99% do espaço vital do planeta em volume. Segundo a ONU, mais de 3 bilhões de pessoas dependem da biodiversidade marinha e costeira para sua subsistência.
O secretário-geral da ONU, António
Guterres, lembra que os “oceanos e mares estão conectados e sustentam-nos”.
Destaca que “os oceanos e mares abrigam uma vasta biodiversidade e são uma
defesa vital contra a emergência climática global.” Lembrou ainda que os “oceanos
estão sob ameaça sem precedentes” e que “nos últimos 150 anos, cerca de
metade de todos os corais vivos foram perdidos” e “nos últimos 40 anos, a
poluição causada pelos plásticos nos oceanos aumentou 10 vezes.”
A Quercus, associação independente
ambientalista sem fins lucrativos, sublinha que os oceanos enfrentam várias
ameaças, e que nos últimos anos a poluição por plásticos, foi seriamente agravada
com a pandemia por covid-19. “Se por um lado a pandemia de covid-19
demonstrou ao mundo que, quando algumas atividades humanas param, a saúde do
nosso planeta melhora, o mesmo não podemos dizer sobre os nossos Oceanos”, é
referido. No entendimento da Quercus, a “falta
de civismo e educação agravou de forma visível a poluição marinha, com o
descarte de objetos de proteção individual nas ruas que acabam por ter como
destino final o fundo dos mares e oceanos”. Para a associação
ambientalista, é fundamental que as pessoas percebam, que “quando pensam em
deitar fora, esse fora não existe”. “Tudo o que descartamos acaba por, de
algum modo, prejudicar o ambiente”, refere-se no comunicado.
Em Portugal, o ministro de
mar, Ricardo Serrão Santos anunciou que durante este ano vão aumentar para o
dobro as áreas marinhas protegidas. Este aumento defendido pela associação
ambientalista Zero alerta que “os oceanos enfrentam uma ameaça enorme e
crescente pelas mais de oito mil milhões de toneladas de plástico que chegam ao
meio marinho, a partir de fontes terrestres todos os anos. Tal equivale a despejar
um camião de lixo cheio de plástico nos oceanos a cada minuto”, lembra esta
associação que defende ainda uma pesca sustentável.
Informaçãoes recolhidas dos sítios da Quercus, Zero e do jornal Público
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