terça-feira, 21 de janeiro de 2014

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Poesia...


Quando a inteligência fugiu

Passaram horas dias, dias,                            Eram problemas aqui,
Meses e até anos                                           Discussões acolá
As pessoas ainda estudavam                        O amor, a amizade
O porquê de tantos danos.                             Ninguém sabe onde está.               

O que tudo conheciam                                   Agora as pessoas
Agora desapareceu                                       Já não estão preocupadas
Ninguém sabe onde está                               Com tudo o que se passa
Porque já tudo morreu.                                  Com as coisas passadas.

Já se foram os idosos                                    Os sábios do passado
O cérebro deste mundo                                 As pessoas do futuro
Já não resta nada                                          Já ninguém comanda nada
Já foi tudo, tudo.                                            Já ninguém comanda o mundo.



Do presente, ao futuro


No presente era tudo assim                             Era tudo muito lindo,                        
Ás cores sem cinzento.                                    Um mundo sem igual.
Havia casa para todos                                     Agora somos assim
Ninguém ficava ao relento.                              Em nós existe mal.

Do presente, ao futuro …                               Do presente, ao futuro …

As árvores verdes, enormes                          Os sem abrigo de hoje
Com o seu tronco comprido,                          Em tempos foram felizes
Enchiam a primavera.                                    Agora são assim,
Agora tudo estava arrependido!                    Todos tristes, infelizes.

Do presente, ao futuro...                                 Do presente, ao futuro …
                                                
                                                A vida é assim
                                                Muitos gostam de dar voltas
                                                Mas nós crianças de hoje
                                                Faremos com que dê poucas.

                                               Do presente, ao futuro …




                     Bruna, 5.º B

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Não Quero Usar Óculos de Carla Maia de Almeida



    " (...) Inspirei-me nas minhas vivências, uma vez que comecei a usar óculos muito cedo. Não foi agradável ser “quatro olhos” desde tão cedo. Era um incómodo muito grande, agravado pelo fato de a moda infantil de meados os anos 1970 ser uma tristeza. Não havia óculos coloridos e com figurinhas, como agora… 
    Vendo aqueles óculos feios e pesados que fui obrigada a usar – coisa que agradeço aos meus pais! –, um dia lembrei-me de desenhar os óculos que eu gostaria de ter tido, acrescentando-lhes o elemento mágico e simbólico que acaba por sustentar todo o conceito do livro.
   Na verdade, por mais egoísta que isso possa parecer, o livro foi escrito para mim, não foi para os meninos que não querem usar óculos. Não me desagrada que tenha essa função utilitária, mas a primeira intenção não foi essa.
    Desde o início, quando comecei a fazer os esboços dos óculos, ao mesmo tempo em que ia escrevendo, senti que a ilustração do André Letria se adequaria perfeitamente ao que eu queria fazer. 
  Precisava de alguém que conseguisse inserir expressividade num objeto banal, mantendo essa homogeneidade plástica ao longo do livro. Só um ilustrador experiente e talentoso como o André conseguiria fazer isso! 
    Ele gostou da ideia e, a partir daí, o entendimento foi muito fácil, também graças ao apoio do nosso editor (José Oliveira, da editora portuguesa na Caminho). Partimos dos raquíticos esboços que eu tinha feito, abandonamos certas ideias, o André acrescentou outras e se texto e imagem ficaram tão entrosados, foi porque houve um verdadeiro trabalho de parceria. (...)"

 Excerto da entrevista a autora Carla Maia de Almeida publicada no sítio: http://editora.globo.com

    Os alunos da turma 4 mostraram-se solidários com a personagem da obra e usaram a sua imaginação para produzir uns óculos muito originais e, assim, aliviar a preocupação de Tigy!
   

Lembrando o Advento na BE...

     Lembrando a tradição (de origem germânica) do Calendário do Advento, preparámos o Natal na BE. As turmas do 3.º e 4.º ano, depois de terem explorado o texto informativo sobre o Advento, elaboraram o seu próprio calendário e ouviram a surpreendente história O  Pequeno Pai Natal da autora finlandesa Anu Stohner. Os alunos ouviram a luta, contada pela voz do seu colega de 4.º ano Ricardo, do habitante mais pequeno da aldeia dos pais natais. Esse pai Natal mais pequeno vivia frustrado, pois nunca mais lhe era dada a responsabilidade de sair no seu trenó, puxado por renas, e distribuir prendas às crianças. Até que, naquele Natal, os alunos descobriram que tudo foi diferente...



quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Sonho de Neve de Eric Carle


    
      Os alunos do 1.º ano descobriram a história de Sonho de Neve pela voz dos seus colegas de 4.º ano, Fernando, Francisco e João Paulo. Deliciaram-se com as ilustrações intensas e vistoasa e com as folhas de acetato, adornadas com manchas de cor branca e que se sobrepõem às ilustrações, qual mantos de neve, cobrindo não só o agricultor, o protagonista da história, como também os seus animais domésticos. E no final da história, o livro apresentou uma surpresa com uma pequena melodia natalícia que se soou suavemente.
      A partir da capa acetinada da obra que contrasta com a rugosidade dos fragmentos têxteis nela colados, a imitar flocos de neve, os alunos confecionaram grinaldas de flocos de neve, a partir de bolas de esferovite, de pequenos discos de algodão e fios de algodão branco. E foi assim que as janelas da nossa biblioteca se cobriram de flocos de neve!