quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Literacia 3D

Os alunos de 5.º ano participaram na primeira fase do desafio proposto pela Porto Editora. Realizaram com muito empenho a primeira prova relacionada com o domínio da Leitura.



segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Literacia da informação: tratamento e apresentação da informação

Trabalhos de pesquisa sobre a Floresta autóctone

Os alunos ultimaram os seus trabalhos de pesquisa sobre a floresta autóctone, no âmbito da comemoração do Dia da Floresta Autóctone 2016, celebrado em 23 de novembro.
Procuraram sinónimos e explicaram por outras palavras a informação selecionada (parafrasearam). Registaram as suas conclusões e concluíram o trabalho com a apresentação da informação e de registos fotográficos de árvores autóctones.

terça-feira, 15 de novembro de 2016

A leitura passo a passo...


 As crianças do Jardim de Infância de Âncora Lage realizaram uma visita da BE, no 8 de novembro, e descobriram a história de A Galinha Ruiva, contada por António Torrado.


As crianças ajudaram a Equipa da BE a contar as aventuras da Galinha Ruiva  a partir das divertidas ilustrações de Tânia Clímaco.







Literacia da Informação: uso e tratamento da informação

Trabalho de pesquisa sobre a Floresta autóctone

Os alunos, na primeira etapa do trabalho de pesquisa, leram vários artigos sobre a árvores autóctones em suporte impresso  (das revistas Visão Júnior e Jornal de Notícias) e em suporte digital (das páginas www.florestacomum.org e www.plantar uma árvore.org). Fizeram o levantamento do vocabulário difícil e procuraram nos dicionários da biblioteca e no dicionário digital (www.priberam.pt) o significado para compreender a informação.
Numa segunda etapa, os alunos registaram a informação. Tiraram  apontamentos e selecionaram a informação essencial a partir de um guião.






segunda-feira, 7 de novembro de 2016

As castanhas em risco!

AS CASTANHAS ESTÃO EM RISCO














Por Ricardo J. Rodrigues 06/11/2016



Nas montanhas portuguesas a paisagem está a mudar. E isso afeta um fruto cujo cultivo tem margens de lucro cada vez mais elevadas e com o qual Portugal tomou a liderança da produção europeia: a castanha. O interior do país parece ter ganho um novo balão de oxigénio com o castanheiro, mas as alterações climáticas estão a pô-lo em causa. Em Trancoso, metade dos soutos estão doentes. História da mudança do planeta, vista de uma serra beirã.

É fácil tropeçar num galho quando se caminha por um bosque de castanheiro. Mas Alfeu Magalhães costuma atravessa‑los com um tablet na mão, aprendeu a ter um olho no trilho e outro no ecrã. O engenheiro informático é desde há três anos proprietário de 14 dos 1500 hectares de souto que existem no concelho de Trancoso, distrito da Guarda – no país todo são 40 mil. Todos os dias visita o terreno munido do software que o próprio criou para monitorizar intervenções, doenças e estado de desenvolvimento de cada árvore. «Com este controlo mais apertado consegui aumentar a produção em vinte por cento. Mas, por causa das doenças que estão a aparecer, perdi vinte por cento do arvoredo. Produzo
o mesmo que há cinco anos. Só que com menos um quinto das unidades e ganhando mais dinheiro.» (…)
O aumento de temperatura trouxe novas doenças, os soutos de Trancoso estão assolados pelo cancro do castanheiro, a doença da tinta e sobretudo a vespa-dos-galhos. (…)

Existem, no total, 34 variedades deste fruto em Portugal, sendo as mais comuns a judia, a côta e a longal. Introduzida na Península Ibérica há dois mil anos, sempre se revelou um caso de sucesso no país.

Hoje, depois da China, Portugal ocupa o lugar cimeiro da produção de castanha.  (…)

Para mim, cuidar dos castanheiros é sentir que posso viver da natureza e das estações, mesmo que os ciclos da natureza estejam a mudar.» O rapaz abre um ouriço e arranca
lhe as castanhas. Seguraas na palma e diz: «Digam lá que isto não é a coisa mais bonita que há.»

Outono com cheiro a castanhas...

 

 

No Dia de S. Martinho e manda a tradição que no Magusto a castanha seja rainha. Coincidência, ou talvez não, a verdade é que por estes dias costuma estar sempre bom tempo.

Os meses de outubro, novembro e dezembro marcam a colheita das castanhas. A plantação de um castanheiro e as árvores podem atingir até 20 metros de altura.
A castanha é usada na alimentação desde os tempos pré-históricos. É uma excelente fonte de energia, rica em vitaminas C e B6 e uma boa fonte de potássio. Os especialistas referem a castanha como uma fonte de fibra alimentar, rica em água, com baixo teor em gordura - não tem colesterol -, uma fonte apreciável de vitaminas (nomeadamente vitamina C e folatos) e minerais (essencialmente potássio, fósforo e magnésio).

A história de S. Martinho de Tours

Conta-se que, em 300 d.C., um cavaleiro do exército romano regressava à Gália quando, durante uma tempestade, um mendigo pediu-lhe uma esmola. Como não teria valores, cortou o manto com a espada e deu metade ao pobre. Nessa altura, a tempestade desapareceu e ficou um sol radioso. O Verão de S. Martinho estava feito. Lendas à parte, S. Martinho foi um dos principais impulsionadores da fé cristã na Gália, hoje França. É patrono, entre outros, dos alfaiates, dos cavaleiros, dos pedintes e dos trabalhadores de restauração.

 (Informação retiradode: http://visao.sapo.pt/visaojunior)

As tradições do dia de São Martinho

O dia de São Martinho é festejado um pouco por toda a Europa, mas as celebrações variam de país para país. Em Portugal é tradição fazer-se um grande magusto (..). 
De acordo com alguns autores, como José Leite de Vasconcelos e Ernesto Veiga de Oliveira, a realização dos magustos remonta a uma antiga tradição de comemoração do Dia de Todos os Santos, onde se acendiam fogueiras e se assavam castanhas. Em outros países, como na Alemanha, acendem-se fogueiras e fazem-se procissões, e em Espanha matam-se porcos, tradição que deu origem ao ditado popular “a cada cerdo le llega su San Martín” (“cada porco tem o seu São Martinho”). Também no Reino Unido existe a expressão “verão de São Martinho” que, apesar de já raramente utilizada, está também ligada com a crença de que o tempo melhora nos dias que antecedem o feriado.
  
(Informação retiradode:http://observador.pt)

O homem das castanhas

O Homem das Castanhas 
Letra de José Carlos Ary dos Santos
Música de Paulo de Carvalho
Interpretação de Carlos do Carmo
 http://discodigital.sapo.pt/images_content/2013/20131041456_Carlosdocarmo.jpg
  O homem das castanhas

O homem das castanhas
Na Praça da Figueira,
ou no Jardim da Estrela,
num fogareiro aceso é que ele arde.
Ao canto do Outono,à esquina do Inverno,
o homem das castanhas é eterno.
Não tem eira nem beira, nem guarida,
e apregoa como um desafio.

É um cartucho pardo a sua vida,
e, se não mata a fome, mata o frio.
Um carro que se empurra,
um chapéu esburacado,
no peito uma castanha que não arde.
Tem a chuva nos olhos e tem o ar cansado
o homem que apregoa ao fim da tarde.
Ao pé dum candeeiro acaba o dia,
voz rouca com o travo da pobreza.
Apregoa pedaços de alegria,
e à noite vai dormir com a tristeza.

Quem quer quentes e boas, quentinhas?
A estalarem cinzentas, na brasa.
Quem quer quentes e boas, quentinhas?
Quem compra leva mais calor p'ra casa.

A mágoa que transporta a miséria ambulante,
passeia na cidade o dia inteiro.
É como se empurrasse o Outono diante;
é como se empurrasse o nevoeiro.
Quem sabe a desventura do seu fado?
Quem olha para o homem das castanhas?
Nunca ninguém pensou que ali ao lado
ardem no fogareiro dores tamanhas.

Quem quer quentes e boas, quentinhas?
A estalarem cinzentas, na brasa.
Quem quer quentes e boas, quentinhas?
Quem compra leva mais amor p'ra casa.

Música: Paulo de Carvalho
Letra: Ary dos Santos